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  • Qual a Quantidade de Fralda que Bebê Usa?

    Quantas fraldas usar em seu bebê: eis a questão. Aliás, é uma das dúvidas mais importantes e recorrentes da vida dos pais de primeira viagem, que ainda não tem ideia do quanto um bebê pode precisar de fraldas em um único dia. Calma! Não é motivo para desespero. Ao contrário: tudo o que você precisa fazer é se dedicar neste guia de fraldas e aprender quantas são necessárias e quais são os tamanhos para cada etapa da vida de seu bebê. Vamos te ajudar a compreender o universo das fraldas descartáveis, explicando a importância das diferentes etapas, desde o planejamento da mala para a maternidade até o tamanho extra grande. Vamos às contas? A escolha do tipo de fralda e as possíveis alergias Antes de você conhecer os diferentes tipos de fraldas, é importante que tenha em mente que eles podem ou não servir ao seu bebê, o que não significa que seja ruim, mas sim que não é bom para ele. Isso quer dizer que você pode ouvir muita gente falando mal de marca A ou B, mas ao experimentar, ela poderá ser perfeita para o seu filho. O mesmo pode acontecer ao contrário. Por isso, não perca tempo falando mal, e sim indique o que foi melhor para você. Desta forma, os diferentes tipos de fraldas podem ser separados de acordo com as finalidades. Existem as versões com alças mais fortes, para quando o beber estiver grande e, muitas vezes, se recusar a colaborar na hora da troca. Há, inclusive, modelos em formato de calcinha ou cueca, os quais você veste ao invés de montá-lo enquanto seu bebê estiver deitado. Mais uma vez, ele pode servir ou não. Outro fator essencial para você tomar cuidado é que, por mais que o tipo escolhido por você seja perfeito para o conforto de seu filho, de nada adianta se a fralda der alergia. Neste caso, suspensa o uso imediatamente e troque a marca ou o modelo. A hora de montar a mala do hospital e os primeiros dias Antes de seu beber nascer, é ideal que você já tenha algumas fraldas em mãos para montar a mala que levará para a maternidade. Por mais que você já saiba o peso e o tamanho proporcional que seu filho terá, por conta dos modernos ultrassons que te indicam esses dados, vale lembrar que na hora do parto você pode se surpreender. Isso quer dizer que não é recomendável que você leve em sua mala apenas fraldas para recém-nascidos, as RN. Monte sua mala com a seguinte proporção, caso fique no hospital por 3 dias: 24 fraldas RN; 8 fraldas P; 3 fraldas M. Isso porque o tamanho de seu bebê, nos primeiros dias, pode ser maior que o peso que ele de fato terá na saída da maternidade. Além disso, a RN pode ficar justa demais, e a pele é muito frágil para você se arriscar. Quantidade de fraldas RN? Chegou a hora de calcular cada etapa do crescimento de seu bebê de acordo com a quantidade de fraldas que ele usará nessas fases. Para chegar ao primeiro cálculo, com as fraldas RN, é importante lembrar que os bebês a utilizarão nas primeiras semanas de vida, quando o corpinho ainda está se acostumando ao novo mundão que ele terá para descobrir. Desta forma, a quantidade média de fraldas que o seu bebê utilizará do tamanho RN é de: 320 fraldas RN, tendo em vista que a média é de 8 por dia em 40 dias. Quantidade de fraldas P? As fraldas P podem começar a surgir após os primeiros 40 dias de vida, e vão, em média, até os 120 dias, ou 4 meses. Isso quer dizer que a sua conta será a seguinte: os bebês nessa faixa de idade usam, em média, 6 fraldas por dia. Dos 40 aos 120 dias, você terá 80 luas para multiplicar por 6, o que dá a seguinte quantidade média de fraldas que o seu bebê utilizará do tamanho P: 480 fraldas. Quantidade de fraldas M? Agora o seu bebê já deve estar interagindo bastante com você, querendo colo o tempo inteiro e, é claro, aproveitar a fase oral, colocando tudo o que pode na boca. Chegou a vez das fraldas M, cuja média de idade de utilização é dos 5 aos 10 meses. Vale lembrar que esta, como todas as outras, é apenas uma estimativa, então veja como seu filho se comporta com o passar do crescimento. Assim, a quantidade média de fraldas que o seu bebê utilizará do tamanho M é de: 750 fraldas, sendo a conta desta forma: 5 fraldas por dia em 150 dias. Quantidade de fraldas G? O período de utilização das fraldas G começa quando o bebê está prestes a completar seu primeiro ano: ele vai dos 11 aos 20 meses. Agora é bem provável que o início do uso dessas fraldas seja quando seu filho estiver começando a andar, então vale lembrar que você precisará de produtos resistentes. A média de trocas por dia é de 5 vezes e, tendo em vista que este é o tamanho que seu bebê usará por cerca de 9 meses, a quantidade de fraldas que o seu bebê utilizará do tamanho G é de: 1.350 fraldas. Quantidade de fraldas XG? A partir de agora, seu filho estará com quase 2 anos e, desta forma, é bem provável que haja muitas fases em pouco tempo. Por exemplo: o crescimento pode fazer com que continue usando G, ou parta logo para a XG ou, então, para a XXG. Ou, ainda, que o desfralde comece gradativamente, sem precisar mudar para a XG ou XXG. De qualquer forma, a fase média é de que seu filho use este tamanho entre os 21 e 26 meses, com a média de troca de 4 por dia. Assim, a quantidade de fraldas que bebê utilizará do tamanho XG é de: 600 fraldas. O chá de bebê e o melhor presente de todos Como você pode perceber pelas contas de cada tamanho e fase de fraldas descartáveis, são muitas. Se somarmos as médias levantadas até aqui, do nascimento aos 26 meses de vida, seu filho usará cerca de 3500 fraldas! Desta forma, que tal concentrar o seu chá de bebê em uma oportunidade para ganhar fraldas? Caso você seja adepta deste tipo de evento, é um jeito de conseguir poupar dinheiro com a compra de muitas dezenas de fraldas que pesariam em seu bolso. Os cuidados com a pele do bebê Outro fator essencial para que seu bebê não tenha nenhum problema com a utilização de fraldas descartáveis, são os constantes cuidados com sua pele, principalmente nas primeiras semanas de vida. Como a pele dele ainda está se desenvolvendo em meio ao ar e todas as impurezas do ambiente em que vivemos, é bem provável que a fragilidade se evidencie com o toque de determinadas fraldas, não importa a marca. Assim, caso de fato seu bebê passe a ter alergia com alguma fralda, suspenda o uso imediatamente. Troque a marca (aqui você confere boas marcas de fralda), mesmo que por alguns dias, até que a pele volte ao normal, sempre lavando cuidadosamente no banho dele. Caso volte a usar determinada fralda e ela continue irritando a pele, suspensa definitivamente o uso. Infelizmente, não depende de marcas, e sim do toque da pele de seu filho. É por isso que é tão difícil indicar uma fralda exata. Alternativa: você já pensou em fraldas de pano? Infelizmente, existem bebês que não se adequam de forma alguma às fraldas descartáveis. É por isso que sempre vale a pena lembrar das tradicionais versões feitas de pano, que raramente oferecem qualquer risco à pele. Elas são excelentes, porque não prejudicam de forma alguma o meio ambiente, além de serem laváveis. Só que é justamente esse trabalho que muita gente quer evitar, seja pela rotina corrida ou simplesmente pela praticidade. De uma forma ou de outra, é importante relevar a importância desta alternativa às fraldas descartáveis. A importância da hidratação do bebê Outro cuidado fundamental com o bebê é a hidratação de sua pele. Tenha sempre em mãos cremes antiassadura. Eles são práticos e previnem que a pele fique machucada pelo excesso de calor ou acidez do xixi que ficou na fralda. Existem, também, os cremes pós-assadura, que devem ser usados quando a situação está além do normal. Se passou disso, leve seu bebê ao pediatra de confiança. A hidratação do bebê e de sua pele merecem destaque também. Se a pele estiver sempre seca e fresca, é bem difícil que você encontre alergias normalmente associadas à poluição ou ao próprio ambiente comum à casa de todo mundo. Ao mesmo tempo, a amamentação é necessária não só pela importância dos nutrientes, mas pela hidratação. E, desde que seu bebê comece a beber água, o que geralmente ocorre entre os 2 e 3 meses de vida, lembre-se de sempre mantê-lo hidratado desta forma também. Nada como acompanhar o crescimento da pessoa mais importante do mundo com saúde, conforto e segurança! Concluindo Realmente, um bebê pode usar muitas fraldas. Claro que esses números são assustadores, mas é uma estimativa para você se programar em 2 anos. Agora que você sabe aproximadamente a quantidade de fralda que bebê usa, opte por marcas de qualidade, para evitar quaisquer danos à saúde do seu filho. Fonte: Universo do Bebê

  • Educação em Sexualidade nas Escolas

    Parecer da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO e da Associação Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana – SBRASH A Comissão Nacional Especializada de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO e a Associação Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana – SBRASH tem sido solicitadas a opinar a respeito da Educação em Sexualidade nas escolas do ensino fundamental e médio. A ampla discussão dos membros da comissão da FEBRASGO e da diretoria da SBRASH compostas por médicos (ginecologistas e obstetras, psiquiatras e urologistas), psicóloga(o)s e educadores resultou neste parecer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Educação em Sexualidade (ES) deve ser um processo educativo abrangente compreendendo conhecimentos, habilidades e valores que capacite os jovens a fazer escolhas conscientes e responsáveis sobre suas vivências sexuais. A ES oferece oportunidades para explorar e construir os próprios valores, comportamentos e atitudes, para adquirir habilidades de tomada de decisão, para ampliar a capacidade de comunicação e para reduzir os comportamentos de risco sexual e geral [1]. Portanto, a ES envolve, entre outros, oferecer aos adolescentes o conhecimento sobre o funcionamento do sistema reprodutor masculino e feminino, sobre o desenvolvimento do corpo e o aparecimento dos caracteres sexuais secundários, sobre os riscos para a saúde mental e geral da iniciação sexual precoce, sobre os riscos da gravidez na adolescência e prevenção da violência sexual (abuso sexual infantil e estupro). Além disso, a ES na escola visa oferecer treinamento aos pais sobre como informar seus filhos sobre sexualidade, e sobre as medidas mais efetivas para evitar a iniciação sexual precoce em meninas e meninos. Também visa oferecer o treinamento dos professores para responder adequadamente ao questionamento dos alunos sobre sexualidade. A sexualidade não é somente sexo, é uma dimensão central da vida que é vivenciada plenamente na adolescência, um período marcado pela impulsividade, experimentação e inquietude, e pela reduzida preocupação com os aspectos de prevenção [1]. Isso torna imperativa a integração da sexualidade no processo pedagógico do sistema escolar, a fim de complementar a atuação da família na construção da sexualidade do indivíduo. Nosso posicionamento encontra respaldo também, na Declaração Mundial dos Direitos Sexuais da World Association for Sexual Health [2] que considera que toda pessoa tem: 9. O direito à informação – […] acesso à informação cientificamente precisa e esclarecedora sobre sexualidade, saúde sexual, e direitos sexuais através de diversas fontes. Tal informação não deve ser arbitrariamente censurada, retida ou intencionalmente deturpada.10. O direito à educação e o direito à educação sexual esclarecedora – […]. A educação sexual esclarecedora deve ser adequada à idade, cientificamente acurada, culturalmente idônea, baseada nos direitos humanos, na equidade de gêneros e ter uma abordagem positiva quanto à sexualidade e o prazer. Existem desafios na elaboração de programas de ES nas escolas para que sejam, de fato, efetivos [3, 4]. Nesta perspectiva, a UNESCO avaliou o impacto de programas de ES através da compilação de 87 estudos sobre a sua efetividade e concluiu que, a Educação em Sexualidade: i) NÃO aumenta a atividade sexual na adolescência,ii) NÃO estimula o comportamento sexual de risco e,iii) NÃO aumenta risco para infecções sexualmente transmissíveis (IST). Boa parte dos estudos evidencia que a ES contribui para postergar a iniciação sexual e reduzir o número de parceiros sexuais, sendo também efetiva para aumentar o uso de preservativos e de métodos contraceptivos [5]. Uma avaliação de custo-efetividade destes programas revelou uma economia de US$ 67.825 para os cofres públicos de um país europeu por individuo que deixou de contrair o HIV, devido aos programas de ES. Em 2010, a UNESCO editou e divulgou para todos os países do mundo uma Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, recomendando uma abordagem de temas relacionados à sexualidade na educação escolar, indicando diretrizes para a realização dessa tarefa com crianças a partir dos cinco anos de idade, adolescentes e adultos de todas as idades (Quadro 1) [5]. Quadro 1: Princípios da Educação em Sexualidade segundo a UNESCO 1 Para atingir o padrão estabelecido pela UNESCO, são necessárias ações conjuntas das áreas de Educação e Saúde, e envolve o treinamento dos pais e dos professores das escolas do ensino fundamental e médio, que podem sentir desconfortáveis ao ensinar temas da sexualidade. Os profissionais de saúde precisam deter o conhecimento científico sobre Sexualidade, e definir estratégias de ações pró educação sexual baseadas em evidência científica. Isso implica, que o material didático sobre Sexualidade, para as escolas, precisa ser analisado e validado por profissionais da Saúde e Educação em conjunto. E que estes profissionais sejam conhecedores dos resultados de pesquisas cientificas sobre o tema, e estejam alinhados com os princípios estabelecidos pela UNESCO, para a qualidade dos programas de Educação em Sexualidade (Quadro 1) [5]. O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) defende a participação dos Ginecologistas em programas de Educação em Sexualidade, pelo amplo acesso que este profissional tem a importantes aspectos da sexualidade da adolescente, e da saúde sexual dos casais [6]. No Brasil, a Sexologia é uma das áreas de atuação dos Ginecologistas e Obstetras (GO) e a Comissão Nacional Especializada em Sexologia da FEBRASGO é responsável por fornecer material didático baseado em evidência científica, e participar de programas que visem a Educação em Sexualidade e a assistência às pessoas com disfunções sexuais. A FEBRASGO possibilita essa titulação mediante a realização de uma prova anual, que avalia o conhecimento em sexualidade adquirido pelo GO, durante a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia, ou em programas equivalentes. Para se candidatar ao título de especialista em Sexologia, o médico precisa, antecipadamente, ter obtido o título de especialista em GO (TEGO). A FEBRASGO, juntamente com a SBRASH, reconhece a necessidade da implantação da Educação em Sexualidade nas Escolas do Ensino Fundamental e Médio, com a finalidade de reduzir as taxas de violência sexual (abuso sexual e estupro), e para reduzir os comportamentos sexuais de risco na adolescência [1]. Os caminhos para uma sociedade sexualmente sadia requerem um trato do tema com seriedade, evidencia científica, e responsabilidade ética. Desta forma, os profissionais responsáveis pela Educação em Sexualidade nas escolas no Brasil, além do suporte legal dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) – precisam buscar capacitação junto às entidades especializadas em trabalhar com a Sexualidade Humana como a FEBRASGO e a SBRASH, e precisam ter o compromisso de empregar metodologia baseada em evidencia. Referências 1. Lara LAS, Abdo CHN. Age at Time of Initial Sexual Intercourse and Health of Adolescent Girls. Journal of pediatric and adolescent gynecology 2016; 29: 417-23. 2. Health. WWAfS. Declaração dos Direitos Sexuais. . 2017 [cited 2018 12/10/2018]; Available from: http://www.worldsexology.org/wp-content/uploads/2013/08/DSR-Portugese.pdf 3. Keogh SC, Stillman M, Awusabo-Asare K et al. Challenges to implementing national comprehensive sexuality education curricula in low- and middle-income countries: Case studies of Ghana, Kenya, Peru and Guatemala. PloS one 2018; 13: e0200513. 4. de Haas B, Hutter I. Teachers’ conflicting cultural schemas of teaching comprehensive school-based sexuality education in Kampala, Uganda. Culture, health & sexuality 2018: 1-15. 5. UNESCO. EVALUATION OF SEXUALITY EDUCATION; Goal of Sexuality Education. Berlin: United Nations Education, Scientific and Cultural Organization; 2017. 6. Committee Opinion No. 678 Summary: Comprehensive Sexuality Education. Obstetrics and gynecology 2016; 128: 1196-7. Comissão Nacional Especializada em Sexologia e Associação Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana – SBRASH.

  • Amamentação durante a gravidez, é possível?

    A recomendação da amamentação durante a gravidez tem sido bastante controversa visto a frequente preocupação dos profissionais com as consequências desta prática. O aleitamento materno é recomendado até seis meses exclusivo e continuado até dois anos ou mais (OMS).² Os benefícios de uma amamentação exclusiva e prolongada são consistentes e bem estabelecidos.² Apesar das recomendações, as mulheres vêm enfrentando um dilema na continuidade da amamentação diante de uma nova gravidez, que apesar do desejo de continuar a amamentação do filho mais velho, o desmame é muito comum nesta situação, seja por insegurança materna, pressão social decorrente da cultura do país e até mesmo por recomendação médica.³ A prevalência do aleitamento materno entre gestantes é variável. Estudos mostram taxas entre 5% e 61% em diferentes continentes, sendo mais altas em países com culturas favoráveis ao aleitamento materno 4. Acredita-se que estes valores possam estar subestimados pelo medo do julgamento que as gestantes vivenciam quando amamentam. Uma revisão sistemática publicada recentemente investigou todos os estudos existentes a respeito da temática, entre 1990 a 2015, e analisou 19 estudos dos 3.278 artigos identificados, representando 6.315 participantes (2073 casos e 4.242 controles) no total.4 Dentre os desfechos avaliados, têm-se: abortamento espontâneo, parto prematuro, condição nutricional materna, quantidade e composição do leite materno, continuidade do aleitamento materno durante a gestação, peso de nascimento e crescimento da criança. No que se refere ao risco de abortamento, os sete estudos encontrados mostraram taxas similares entre gestantes (0% – 15,6%; n=816) e não gestantes (0% – 19,6%; n=1.706) que estavam amamentando. Em relação ao parto prematuro, as taxas variaram entre 2,2% e 7,7% em gestantes que estavam amamentando e entre 0% e 10,3% daquelas que não estavam em aleitamento materno4. Apenas um estudo encontrou o risco de abortamento espontâneo, no entanto, limitações metodológicas importantes foram identificadas, tais como: a gestante foi recrutada no final da gestação e os dados obstétricos eram limitados, o que pode ser a razão da discrepância entre esse e os dos demais resultados.5 Quanto à condição nutricional materna, a revisão sistemática identificou deficiência entre gestantes que amamentam, assim como foram observados uma diminuição da hemoglobina e menor ganho de peso materno. As gestantes que amamentaram vivenciaram uma redução da produção láctea nos seis estudos identificados, menor quantidade de gordura e lactose em três destes estudos. Os resultados indicaram ainda que o leite maduro se transforma em colostro no final da gravidez, apesar da falta de consenso acerca dos componentes afetados. O tempo de amamentação observado foi variável e menor com o avançar da gestação.5 Em relação ao peso de nascimento da criança, observou-se porcentagem maior de recém-nascidos com baixo peso ao nascer e pequenos para a idade gestacional, no entanto, sem diferença significativa. Quanto ao crescimento, os dados são ainda inconsistentes pelo reduzido número amostral e limitações metodológicas dos estudos encontrados. 5 De acordo com os estudos existentes conclui-se que a amamentação durante a gestação é possível e pode ser apoiada para as mulheres de risco habitual. O profissional não deve aconselhar o desmame e sim monitorar a situação de saúde desta gestante para analisar situações especiais, para identificar possíveis riscos e benefícios associados. Referencias utilizadas: Autoras: Ana Cristina Freitas de Vilhena Abrão, Maria José Guardia Mattar e Kelly Pereira Coca WHO, UNICEF. Global strategy for infant and young child feeding. Geneva: World Health Organization, 2003. Victora CG, Bahl R, Barros AJD, França GVA, Horton S, Krasevec et al. Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. Lancet. 2016;387: 475–90. Dettwyler KA. When to wean biological versus cultural perspectives. Clin Obstet Gynecol. 2004;47(3):712-23. López-Fernández G, Barrios M, Goberna-Tricas J, Gómez-Benito J. Breastfeeding during pregnancy: a systematic review. Woman and birth. 2017;30(6):e292-e300. Albadran MM. Effect of breastfeeding during pregnancy on the occurrence of miscarriage and preterm labour. Iraqui JMS. 2013;11(3):285-9.

  • Miomas: a importância de se discutir alternativas à histerectomia

    Desafio para mulheres, em todo o mundo, mioma é um tumor uterino benigno que atinge, ao menos, 50% delas ao longo da fase reprodutiva. Assintomático em metade dos casos, o mioma tende a se manifestar por meio de fortes dores abdominais, sangramentos (que podem ser confundidos com aumento do fluxo menstrual) e aumento do volume abdominal. Por trás desses sintomas aparentemente comuns está uma doença que, somente no Brasil, resulta em cerca de 300 mil cirurgias anuais para remoção do útero, segundo o Ministério da Saúde. O ginecologista Dr. Mariano Tamura, vice-presidente da Comissão Nacional Especializada em Endoscopia Ginecológica da Febrasgo, explica que os miomas são diagnosticados por meio de avaliação da história clinica da paciente, exames clínicos e exames de imagem. O tratamento tende a buscar o controle dos sintomas, como forma de preservar o útero e possibilitar a gestação. Segundo ele, cerca de 20% das mulheres que fazem tratamento apresentam recidiva da doença, em até cinco anos. O tratamento pode ocorrer ainda por meio cirúrgico. Neste caso, há a miomectomia (retirada só do mioma) e a histerectomia, a remoção parcial ou total do útero. “A histerectomia não prejudica a vida sexual, hormonal, nem impacta a saúde da bexiga e intestino. Contudo, fecha um ciclo na vida da mulher ao não possibilitar que ela desenvolva uma gravidez. Por isso, esse método é indicado quando a paciente está de acordo e deseja essa solução definitiva. Hoje a histerectomia é a segunda cirurgia de médio e grande porte mais realizada em mulheres, em todo o mundo. É importante que se discuta alternativas quando há essa possibilidade clínica”. Fonte: https://www.febrasgo.org.br/es/component/k2/item/1085-miomas-a-importancia-de-se-discutir-alternativas-a-histerectomia

  • Mãe de Primeira Viagem: O que Comprar para o Bebê?

    Você recebeu a grande notícia, se emocionou, passou a enxergar o mundo de outra forma e refletiu por longos minutos. Você está grávida e, daqui em diante, tudo vai mudar em sua vida, principalmente se você for uma mãe de primeira viagem. Que a gravidez é um período de desafios e de muitas alegrias, todo mundo sabe. Filmes, programas de televisão e músicas falam sobre isso o tempo inteiro. Mas a realidade de cada uma é diferente, por isso, os medos continuam batendo em sua porta, independente do quanto de informações já tenha absorvido. Se você é mãe de primeira viagem, saiba que não está sozinha. Este passo-a-passo do que comprar para o bebê e garantir uma gravidez, parto e primeiros meses tranquilos, saudáveis, confortáveis e seguros te servirá como um guia de agora em diante! Sou Mãe de Primeira Viagem: O que Comprar para o Bebê Agora? Antes de qualquer coisa, não precisa ter pressa e nem se desesperar. Fizemos um guia bem completinho para você se organizar da melhor maneira possível, vamos explorar cada detalhe necessário para receber o seu bebê. A reforma do quarto ou do cantinho onde o bebê vai ficar O primeiro passo para a chegada do bebê é organizar o seu cantinho. Seja em um quarto próprio ou no mesmo cômodo no qual você dorme, é importante ter um espaço somente para o bebê, pois, logo nas primeiras semanas ele começa a identificar cores e formatos, algo que cria familiaridade. Esse primeiro contato com o universo dos bebês também é fundamental para você, mãe de primeira viagem, que sentirá a emoção da chegada de seu filho dia após dia, descoberta após descoberta. As cores que você quer ver seu filho rodeado, os materiais (madeira, ferro e outros), a decoração e até mesmo objetos personalizados, como bibelôs com o nome dele, ou fotos espalhadas pelo ambiente. Cada detalhe constrói um carinho a mais para ambos os lados: mãe e bebê. A preparação para a chegada do bebê Com o passar dos meses, a barriga tende a ficar enorme! Sabe o que isso significa? Que está chegando a hora de se preparar para a chegada do bebê! Isso inclui as principais compras para tornar o ambiente completamente preparado para quando aquela criaturinha magnífica estiver em seus braços. A preparação significa que você precisa escolher roupas, bolsas, carrinho de bebê, onde vai dar banho, produtos de higiene, fraldas, lencinhos, paninhos, cobertas, lençóis e, é claro, se planejar para saber onde vai armazenar tudo isso. Se o quarto estiver sendo preparado, com os móveis necessários, como armário e gaveteiro, lembre-se de deixar os itens mais usados nos lugares mais práticos para pegar. Por exemplo: se você tiver três cobertas e utilizar somente uma, as outras duas não precisam estar no mesmo lugar das fraldas, não é mesmo? Essa logística precisa ter atenção especial antes de o seu bebê chegar, quando você ainda tem tempo. Um dos detalhes mais importantes, aliás, é se preparar para a estação do ano em que seu filho chegará. Se for no verão, e você morar em um lugar quente, não precisará se preocupar tanto com as cobertas e blusas pesadas. E vice-versa. O segredo é começar a criar hábitos para a presença maravilhosa de um bebê, que começará indefeso, mas que crescerá percebendo o carinho que você teve com a sua chegada. Para te ajudar com os detalhes, preparamos uma lista com o que normalmente é encontrado em um quarto de bebê: Kit berço; 1 trocador de mesa; 3 jogos de lençol para berço; Colchão; 3 cobertores, sendo dois deles mais leves; Almofada de amamentação. Com esses itens à disposição no quarto do bebê, você já tem boa parte dos problemas resolvidos. A bolsa da maternidade Uma das grandes preocupações que você terá é a preparação da bolsa da maternidade. Escolha pelo menos duas bolsas, sendo uma maior e outra nem tanto. Na maior, coloque o seguinte: 2 bodies RN de manga curta; 2 bodies RN de manga longa; 1 body P de manga curta; 1 body P de manga longa; 2 babadores; 2 macacões RN; 1 macacão P; 2 pares de sapatinhos quentes; 2 pares de meias RN; 2 mijões (culotes); Xampu para recém-nascidos; Sabonete para bebês; Cotonete; Mamadeira pequena. Quanta coisa, não? Agora, na segunda mala, vão: as fraldas, lencinhos e creme contra assadura. Isso deverá ser o suficiente para você levar à maternidade e ter reservas. Os tamanhos diferentes são porque há chances de você ter um bebezão. Escolhendo o berço do bebê O berço é um dos itens mais difíceis de serem escolhidos, e isso não é necessariamente porque ele é fundamental para o crescimento sadio de seu bebê, com um sono tranquilo e com a distância segura dos pais enquanto dorme. Lembre-se de que dormir na mesma cama é perigoso. Para escolher o melhor berço para o seu bebê, você pode se basear em duas questões: a primeira é o seu orçamento para isso. A segunda é o tamanho dele versus o que ele ocupará no quarto. Se o seu orçamento for tranquilo, que tal aproveitar para escolher um berço que, mais tarde, poderá se transformar na primeira caminha dele? Esse estilo de móvel é mais prático, e há diversos modelos bonitos e confortáveis. A segunda questão, porém, pode fazer com que você escolha um modelo compacto. Se for o caso, procure pelo que oferece segurança, como as frestas menos espaçosas que evitam que seu filho se prenda em pequenos acidentes. E o carrinho do seu bebê? O mesmo cuidado com o berço, você precisará ter para escolher o carrinho de bebê ideal. Há muitos modelos disponíveis, talvez ainda mais do que os berços, e eles estão à disposição para todos os bolsos. Há carrinhos com quatro rodas e com três, mais altos ou baixos, duplos ou simples, com as cestinhas embaixo para você guardar a bolsa do bebê. Seja qual for o tipo, pesquise por sua fama na internet, assim como a marca – você precisa encontrar o que oferece o ponto de vista mais parecido com o seu. Outro fator fundamental é a avaliação nos sites de venda de carrinhos de bebê. Neles, os consumidores costumam avaliar o produto, seja com estrelas ou com as próprias opiniões. Conhecer o que outras pessoas que estão ou estiveram na mesma situação que você é um bom parâmetro para conhecer mais o produto que você gostou. Tendo em vista a importância de um carrinho de bebê nos primeiros anos de vida dele, pense neste item mais como um investimento do que um gasto. Optar por fraldas de pano ou descartáveis? Há constante discussão a respeito da eficiência das fraldas descartáveis, e do carinho e afeto que as fraldas de pano representam, além de sua tradição e do respeito ao meio ambiente. Tudo é uma questão de ponto de vista. É claro que as fraldas de pano são muito melhores do ponto de vista econômico e ambiental, pois você as reutiliza por diversas vezes. Só que as fraldas descartáveis ganharam a predileção de lavada das mães de praticamente todos os cantos do mundo porque elas são práticas e, após a primeira utilização, você joga fora. Essa predileção ganhou votos porque as fraldas descartáveis também ajudam no dia a dia das mães, que não precisam lavar as feitas de pano sempre que estiverem sujas – tendo em vista a quantidade de vezes que os bebês fazem cocô por dia, você precisaria de muito tempo para elas. Para saber quantas fraldas comprar, lembre-se de que você terá a média de 8 trocas por dia nos dois primeiros meses. Faça a conta disso vezes a quantidade de dias e compre a versão RN. Mas não faça um estoque maior do que isso, pois os bebês crescem rápido. Se você quiser acompanhar mais sobre a utilização de fraldas de acordo com o tamanho de seu bebê, lembre-se de que há lugares para saber mais sobre isso, como artigos específicos e até mesmo a embalagem das fraldas. O dia-a-dia da higiene de seu bebê Para o dia a dia da higiene de seu bebê, você vai precisar de alguns itens, os quais usará praticamente todos os dias. Veja, a seguir, a lista dos principais produtos de higiene: 1 banheira (fizemos um guia sobre como escolher a banheira ideal); 3 toalhas (duas são reservas); 5 fraldas de pano; 3 fraldas de boca; 2 sabonetes líquidos ou específicos para bebês; 1 escova para cabelo; Cortador e tesourinha de unha; Álcool em gel. Com esses itens comprados para o seu bebê, você já tem quase tudo garantido para mantê-lo limpinho. Kit completo de roupinhas para os primeiros meses Não existem quantidades específicas de roupinhas e outros itens, como acessórios e calçados, para você começar a sua vida de mãe de primeira viagem. Contudo, pela experiência de outras mães, existe uma média, que é o que está na lista abaixo: 4 babadores; 8 bodies de manga curta tamanho RN; 8 bodies de manga longa tamanho RN; 4 bodies de manga curta tamanho P; 4 bodies de manga longa tamanho P; 2 bodies de manga curta tamanho M; 2 bodies de manga longa tamanho M; 4 casacos de moletom tamanho RN; 2 casacos de moletom tamanho P; 1 casaco de moletom tamanho M; 6 mijões tamanho RN; 4 mijões tamanho P; 2 mijões tamanho M; 8 macacões tamanho RN; 4 macacões tamanho P; 2 macacões tamanho M; 6 pares de meia tamanho RN; 4 pares de meia tamanho P; 2 toucas; 6 luvinhas. Itens fundamentais para o conforto: chupeta, mamadeira e o trocador Existem diversos itens fundamentais para o conforto de seu bebê e de seu dia a dia com ele, desde o acordar até a doce e insistente hora de dormir. Vale a pena adquirir os itens, pois todos eles poderão ser usados – em alguns casos, serão muito usados, mas em outros é bom ter de reserva. Por isso, veja agora os principais itens que você precisará correr atrás durante sua gravidez, para não precisar se preocupar quando o bebê chegar. Se não der tempo, não se preocupe: a rotina vai te mostrar as melhores formas de lidar com a sua maternidade – e ela é única. 1 trocador; 1 garrafa térmica para colocar água aquecida, caso queira ou precise usar algodão; Porta-algodão (e algodão); Porta-cotonete (e cotonete); Creme para assadura; Absorventes de seios (3 seria o ideal); Sutiãs e roupas específicas para amamentação – te proporcionam conforto; Termômetro; Bolsa de água quente; Gaze; Soro fisiológico; Kit com 3 ou 4 mamadeiras e escovas para limpá-las; Kit com chupetas de diferentes bicos. Como fica a mãe de primeira viagem? A mãe de primeira viagem precisa e merece atenção especial. Além dos itens voltados ao dia a dia do seu bebê, como sutiãs e roupas especiais para amamentação, é preciso ter todo suporte possível. Os primeiros dias ainda serão uma profunda experiência de adaptação – de ambas as partes. Mas são as semanas seguintes que testarão a sua paciência. Um bebê pode demandar muito mais energia do que você pensou que tivesse, sobretudo se você precisa lidar com o dia a dia da casa e de outras responsabilidades. É por isso que o suporte, aqui, é fundamental. Seja de sua família ou de amigos, ou até mesmo profissional, com a casa e o trabalho você precisará desse suporte para lidar com o estresse emocional e físico. Acredite: ele é comum e não é motivo nenhum de medo, receio ou vergonha.

  • Deve-se acordar o Bebê para Trocar a Fralda? Os Benefícios em Cada Etapa da Vida Dele

    Acordar ou não o bebê para trocar a fralda é uma das grandes questões do dia a dia de quem tem um filho pequeno. Será que a fralda dá conta de segurar a urina e as fezes do bebê durante toda a noite? Ou será que o melhor é despertá-lo para garantir que sua saúde e conforto sejam mantidos? Mas isso não fará com que você precise fazer tudo de novo para o seu filho dormir? Sim, são questões válidas e que atormentam grande parte das mães durante os primeiros dois anos de vida de seus filhos. O mais importante é que não existe resposta definitiva, mas sim algumas reflexões sobre o assunto. Desta forma, você vai saber o que fazer com o seu filho. Ficou curiosa? Veja como tudo isso funciona. Deve-se Acordar o Bebê para Trocar a Fralda? Para seu entendimento ficar mais completo, separamos as dicas e informações nas etapas da vida do seu bebê. Assim, você consegue pular direto para etapa atual do seu neném. Os primeiros dias de vida e a troca constante Nos primeiros dias de vida, o seu bebê ainda não tem um jeito constante de liberar a urina e as fezes, principalmente porque o seu intestino está sendo formado, o que deve ajudar com a amamentação recorrente. Desta forma, é comum que você precise trocar a fralda do recém-nascido em média 8 vezes por dia. É claro que o número não é exato, então você precisará ficar de olho nisso o tempo inteiro, mas é apenas um período de adaptação. A importância de trocar as fraldas tantas vezes, é porque a pele de seu recém-nascido é bastante sensível. A troca serve para você mantê-la sempre seca e confortável, além de poder observar se o seu bebê está se adaptando bem à marca X ou Y. Muitas vezes a adaptação também serve para você ficar de olho nas melhores marcas de fraldas (para adquirir mais) – e isso é um problema caso você tenha um estoque grande de fraldas inutilizáveis por proporcionarem alergia. Desta forma, trocar à noite é necessário nos primeiros dias de vida. Os cuidados com a pele do bebê por conta da fralda A pele do bebê pode apresentar alergia rapidamente. Você sabia que o xixi de seu filho é influenciado diretamente com o que você come, caso esteja amamentando ele? O mesmo vale para o cocô. Se você ingerir alimentos ácidos demais, pode ser que assaduras apareçam independente da marca da fralda. Já a gordura em excesso faz com que as fezes de seu filho fiquem ainda mais moles – e elas já são o suficiente para se espalharem pela fralda. Então, para evitar tudo isso, preste atenção aos alimentos que ingere. Caso não esteja alimentando e sim providenciando outro leite, foque nos horários certos para que a criança se adapte aos seus horários definidos para ela ser alimentada. Tudo isso serve de parâmetro para você conhecer mais a pele do bebê, que somente conseguirá se adaptar a quaisquer mudanças na alimentação após os primeiros meses de vida – e mesmo assim, cada etapa será um processo diferente. Sempre tenha em mãos, além de boas fraldas, algodão com água morna, lencinhos umedecidos e cremes contra assadura. Esses itens serão seus parceiros. A influência de hidratantes e xampus incorretos Outro fator que faz diferença para o dia a dia de seu bebê é o uso incorreto de hidratantes e xampus, ou até mesmo talcos. Não existe o errado, mas sim o recomendável. Ele sempre é o que serve à fase de vida de seu filho. Ou seja, hidratantes não são necessários, existem xampus específicos para bebês e o talco precisa ser observado, pois, pode causar ainda mais assaduras. Tudo isso faz a diferença para a pele de seu bebê estar sempre lisa, saudável e livre de problemas. A consequência, então, é a garantia de que não precisará acordar seu filho para trocar a fralda – ou ao menos diminuir a quantidade de vezes que isso se torna necessário. Depois dos dois meses o bebê vai te chamar Após os primeiros meses de vida, o seu bebê passa a identificar qual é o momento em que uma fralda cheia o incomoda, sobretudo quando estiver dormindo. Ele ainda não saberá apontar e nem te chamar com palavras, mas vai definitivamente chorar. E o choro no meio da madrugada costuma indicar duas coisas: fome ou fralda cheia. É mais comum que os bebês urinem de madrugada, ao invés de defecarem, então a troca será rápida e indolor. Neste caso, você nem sequer precisará acordar o seu filho para a troca. Dos seis meses em diante, a troca de fralda noturna tende a diminuir Quando o bebê cresce e passa dos seis meses, seu sono tende a ficar cada vez mais profundo durante a noite. Mesmo assim, se ele acordar sozinho é bem provável que esteja com fome ou que sua fralda esteja cheia. Vale lembrar que, se a fralda for descartável, a urina é contida através de um armazenamento, que vai se enchendo aos poucos e que não vasa por conta de sua estrutura e de um gel. A urina é absorvida pelo gel e armazenada. Se a urina encher a fralda e ela demorar para ser trocada, o xixi vai esfriar e a fralda vai ficar cada vez mais fria. É nessa hora que o bebê costuma acordar, desconfortável, chorando. Caso opte pelas fraldas de pano, assim que o seu bebê urinar ela precisa ser trocada, senão vaza e molha o lençol, berço e o que estiver por perto, virando um desastre de madrugada. Contudo, muitos bebês não acordam mesmo com as fraldas cheias, podendo pegar friagem durante a madrugada. E é aqui que entra a grande questão: deve-se acordar o bebê para trocar a fralda? Como trocar a fralda do bebê sem perturbar o sono Trocar a fralda do bebê de madrugada é uma incógnita. Se o seu bebê for tranquilo e não urinar tanto nesse período, o melhor é deixá-lo dormir. Caso precise, ele mesmo demonstrará desconforto, o que é em último caso. Se você de fato precisa trocar a fralda, tente fazer isso sem acordar a criança. Isso é possível? Sim. A melhor roupa para dormir, depois que seu bebê já passou dos seis meses de vida, é o pijama que não precise ser utilizado com um body. Desta forma, basta você pegar o bebê cuidadosamente do berço, colocar no trocador ou na cama, e puxar a calça do pijama, enquanto ele ainda estiver dormindo. Você não precisa tirar a calça, senão será trabalhoso colocá-la de volta sem acordar o neném. Puxe até os pés, desate a fralda e passe, de preferência, algodão com água morna, pois um lencinho gelado poderá despertar a criança. Gradualmente, você vai retirar a fralda suja, colocar uma limpa debaixo e finalizar a troca. Puxe a calça e, pronto, seu filho estará com a fralda seca sem precisar acordar de madrugada. Tudo isso é mais um processo de aprendizado, então é preciso insistir. Mas funciona e você consegue retomar o sono! A questão se “deve-se acordar o bebê para trocar a fralda ou não” é bastante complicada. Mas sempre pense no bem-estar do seu filho, não há sono que pague isso!

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